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Centrais entregam no Congresso a Agenda Prioritária dos trabalhadores

As Centrais Sindicais estarão nesta quarta (20) em Brasília, onde dirigentes sindicais farão o lançamento político da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. O documento, assinado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e Intersindical, reúne 22 diretrizes para recolocar o País na trajetória do crescimento, com ênfase na defesa de direitos e conquistas.

Os sindicalistas se reúnem às 11 horas com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e, às 15 horas, se encontram com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A Agenda será entregue oficialmente a ambos.

José Calixto Ramos, presidente da Nova Central, falou à Agência Sindical sobre a importância de expor as propostas da classe trabalhadora. "A reforma foi aprovada por deputados e senadores, sem debate com os representantes dos trabalhadores. Nós sabíamos que os efeitos dela seriam mais desemprego e estagnação. Agora, estamos colocando um conjunto de propostas, que buscam enfrentar essas consequências e ajudar a retomada da economia”, aponta.

O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, destaca: "Estamos levando as propostas para o centro das discussões políticas. É uma forma de mostrar aos parlamentares o que pensa a classe trabalhadora. Ao mesmo tempo, estamos discutindo e divulgando a Agenda em nossas bases, para que o trabalhador vote em quem apoie essas ideias", afirma.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, o documento vai potencializar o debate eleitoral, estimulando o voto consciente. "Estas propostas estão sendo levadas também às nossas bases, para orientar o voto do trabalhador em outubro. É bom que os políticos fiquem atentos a isso", explica.

"Vai ficando mais nítido e claro que essa política neoliberal joga o País numa vala comum. O trabalhador sente isso no dia a dia, quando não consegue comprar um botijão de gás, quando os alimentos aumentam de preço quase que diariamente”, completa.

Documento - Elaborada com apoio do Dieese e aprovada dia 6 de junho, a Agenda defende a revogação da reforma trabalhista e da Emenda do teto de gastos, implantação da jornada de 40 horas semanais, incentivo às negociações coletivas, combate ao desemprego e a regulamentação da contribuição assistencial, entre outros pontos.

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