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Previsões para investimentos no país têm segunda queda consecutiva

 

Os dados são de um levantamento do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). (Foto: Pixabay).

A projeção para o Investimento Direto no País (IDP) em 2023, recuou pela segunda semana consecutiva; caindo de 61,46% da última semana, para 60,31% na previsão desta segunda-feira (18); há quatro semanas, os dados eram de 64,71%.

Os dados são de um levantamento do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC).

Inflação: A projeção para a inflação de 2023 caiu para 4,49%, enquanto as estimativas para 2024 a 2026 se mantiveram estáveis, com 2024 em 3,93% e 2025 e 2026 em 3,50%.

 

PIB: As expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 continuam em 2,92%, com projeções para 2024 em 1,51% e para 2025 e 2026 em 2,0%.

Selic: As projeções para a taxa Selic permanecem inalteradas, com 11,75% para 2023, 9,25% para 2024 e 8,50% para 2025 e 2026.

Câmbio: A projeção para o dólar em 2023 recuou para R$4,93, com a estimativa para 2024 estável em R$5,00 e pequenas quedas para 2025 e 2026.

 

Resultado Primário: A projeção para o resultado primário piorou para 2023 e 2024, com déficits maiores do que o previsto anteriormente, mas manteve-se estável para 2025 e 2026.

Dívida e Balança Comercial: A dívida líquida do setor público e as projeções para a balança comercial mostraram pequenas variações, com a dívida aumentando levemente para 2024 e 2026 e o superávit comercial subindo para 2023 e 2024.

Investimento Direto no País:

 

O investimento direto no país registra os fluxos financeiros de passivos emitidos por residentes brasileiros para credores não residentes, nos quais os agentes institucionais possuem uma relação de controle ou forte poder de influência entre si. Divide-se em dois instrumentos principais: participação no capital e operações intercompanhia.

Participação no capital considera as entradas de recursos em moeda ou bens relativos à aquisição/subscrição/aumento total ou parcial do capital social de empresas residentes. As amortizações referem-se ao retorno derivados da alienação total ou parcial do capital social de empresas residentes e dos ganhos de capital relativos a essa alienação. Esta subconta é dividida em participação no capital, exceto lucros reinvestidos e lucros reinvestidos.

Operações intercompanhia compreende os empréstimos concedidos pelas matrizes, sediadas no país, a suas subsidiárias ou filiais estabelecidas no exterior. Registra, também, a concessão de créditos pelas subsidiárias ou filiais no exterior a suas matrizes no Brasil (investimento) e entre empresas que possuem uma mesma empresa matriz e que possuem entre si uma participação menor que 10% do capital social (empresas irmãs). São considerados os empréstimos diretos e a colocação de títulos, sem distinção de prazo. Os empréstimos efetuados entre bancos ligados não são considerados empréstimos intercompanhia. As operações intercompanhia são instrumentos de dívida e dividem-se em matrizes no exterior a filiais no Brasil, filiais no exterior a matrizes no Brasil (investimento reverso) e operaç&o tild e;es entre empresas irmãs.

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