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Campos Neto alerta: Se meta fiscal não for cumprida, há expectativa de piora na inflação

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O Copom afirmou que o enfraquecimento da disciplina fiscal tem impactos sobre a potência da política monetária. (Imagem: Marcos Oliveira / Agência Senado)

A meta fiscal ainda é um assunto que está dando o que falar nos corredores de Brasília e do mercado financeiro. Por mais que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha tentado driblar o assunto nos últimos dias, o fiscal apareceu também em um evento em que presidente do Banco Central esteve esta manhã.

Roberto Campos Neto, ressaltou que, caso a meta não seja cumprida, ou seja enfraquecida, isso irá gerar uma expectativa de piora no cenário inflacionário lá na frete.

A ata do Copom, divulgado hoje (7), já havia adiantado o assunto com afirmação de que o enfraquecimento da disciplina fiscal tem impactos sobre a potência da política monetária.

“O Comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”, diz a ata.

O Copom já avaliava a incerteza fiscal sobre a execução do arcabouço fiscal e suas metas, mas afirma que a incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal elevou o prêmio de risco.

Os membros ressaltam que o fortalecimento contínuo da credibilidade e da reputação dos arcabouço fiscal e monetário são chave para a ancoragem das expectativas de inflação.

Apesar do alerta, Campos Neto diz acreditar nas palavras de Fernando Haddad. “A gente apoia o ministro Haddad na busca pela meta fiscal”, pontuou.

*Com Giovana Leal

Fonte : Money Times

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