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Open Finance: O que você precisa saber antes do início da nova fase

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Entenda em que pé está o Open Finance que inicia sua quarta e última fase. (Imagem: Umnat Seebuaphan’s Images)

O Open Finance finaliza o mês de setembro inaugurando uma nova fase do compartilhamento de dados, o Open Investment. A etapa terá início na próxima quinta-feira (28).

A nova fase do projeto, capitaneada pelo Banco Central, vai possibilitar que as instituições financeiras ofertem produtos e serviços mais adequados aos seus clientes, facilitando o gerenciamento financeiro.

Isso será possível por meio da troca de informações de investimentos em fundos, renda fixa e renda variável com as instituições participantes.

Avanços do Open Finance até então

A iniciativa do Banco Central, que tem como objetivo dar às pessoas poder sobre seus próprios dados financeiros, caminha agora para sua última fase de implementação 

Desde de 2021, o Open Finance, que antes era chamado de Open Banking, passou por outras três etapas junto às instituições financeiras participantes.

  • Fase 1: compartilhamento de dados institucionais entre as instituições financeiras
  • Fase 2: compartilhamento de dados dos clientes entre as instituições financeiras
  • Fase 3:utilização de serviços independente de qual aplicativo das intuições financeiras esteja usando
  • Fase 4: compartilhamento de dados de produtos e serviços dos clientes e das instituições financeiras

Durante este período, foram feitos cerca de 40 milhões de consentimentos para compartilhamento de dados no âmbito do Open Finance, segundo dados do Banco Central.

A última fase ainda contemplará dados sobre câmbio e credenciamento, previstos para 2024.

Open Finance é seguro?

O compartilhamento de dados só é realizado com o consentimento do cliente. O compartilhamento pode ser interrompido a qualquer momento.

Fraudes e diversos outros crimes cibernéticos envolvendo dados bancários, inclusive, poderão ser melhor identificados com a ajuda do Open Finance, segundo especialistas do setor de tecnologia.

A sócia da Teros, empresa especializada em soluções de inteligência de dados, pricing e open finance, Lígia Novazzi, afirma que é mais fácil identificar a existência e o comportamento de um cliente dentro do sistema financeiro, uma vez que as informações compartilhadas estão dentro desse ecossistema.

Portanto, antes de autorizar uma operação, a instituição financeira pode pedir o compartilhamento de dados e levantar um histórico mais apropriado e, assim, evitar uma fraude.

“A revolução tecnológica gerada pelo open finance permite o surgimento de um grande número de soluções que beneficiem o dia a dia do consumidor. Além disso, os custos do sistema financeiro devem cair fazendo com que o consumidor seja beneficiado por taxas e tarifas mais baixas”, diz Novazzi.

Fonte : Money Times

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