Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Montagem: Giovanna Figueredo
 

Uma decisão bastante polêmica, aprovada ainda no governo Bolsonaro e apoiada por Roberto Campos Neto, acabou de voltar aos noticiários. E embora muita gente critique a medida, é possível que ela desbloqueie pagamentos de até R$ 2.866 para alguns brasileiros.

E justamente por se tratar de uma decisão tão controversa, grande parte das pessoas que leem sobre o assunto não percebem a oportunidade de lucro que se esconde atrás dela.

Mas se trata de uma chance real de embolsar até milhares de reais com pouco esforço, com o “aval” do governo e o apoio do presidente do Banco Central, Campos Neto.

Um método como esses faria muito sucesso se mais gente ficasse sabendo que isso é possível, não acha?

Na verdade, por muito tempo as únicas pessoas que sabiam da existência desse método de geração de renda eram os muito ricos, que o aplicavam para fazer ainda mais dinheiro a partir de suas fortunas.

Hoje em dia, felizmente, não é preciso mais ser “VIP” para poder receber esses pagamentos. Mas, como eu disse, muita gente acaba deixando a oportunidade passar…

A seguir, vou explicar melhor como você pode ter acesso a esses pagamentos e como Campos Neto entra nessa história.

Campos Neto apoiou medida ‘acalmar mercados’, mas pode acabar beneficiando brasileiros comuns

A medida em questão se refere a um Projeto de Emenda Constitucional, aprovado pelo Legislativo no final de 2021. Na época, o objetivo da medida era desafogar os cofres públicos, através do adiamento dos pagamentos de dívidas do governo, a serem pagas a cidadãos ou instituições.

No curto prazo, a medida serviu para diminuir o impacto do pagamento das dívidas nos cofres públicos. 

Foi estabelecido um teto de R$ 44,5 bilhões para o pagamento das dívidas no ano seguinte. Qualquer pagamento além disso seria adiado.

Campos Neto, presidente do Banco Central, chegou a elogiar a aprovação da PEC na época, por conta de seu potencial de reduzir as incertezas do mercado. 

Mas muita gente não concordou com Campos Neto e desaprovou essa decisão, principalmente quem tinha dinheiro a receber do governo e recebeu, ao invés disso, a notícia de que teria de esperar um pouco mais pelo pagamento, que já costuma ser demorado normalmente.

Muitos brasileiros que precisavam desse dinheiro “para ontem”, então, foram atrás de alternativas – e começaram a vender desesperadamente esses títulos para instituições financeiras, que muitas vezes os compram a preço de banana, muito abaixo do que valem.

A lógica é simples: através desta transação, o titular original da dívida faz um acordo com uma instituição financeira para receber o valor ou parte dele mais rápido. Em troca, o título de dívida passa para as mãos da instituição, que pode revendê-lo como investimento.

Está acompanhando? Aí é que está a verdadeira oportunidade de lucro.

Pensa comigo: Faz sentido concluir que o possível adiamento dos pagamentos pode incentivar muita gente a vender seus títulos de dívida para instituições financeiras, não acha? A partir daí, será possível encontrar títulos bem vantajosos no mercado.

Essa venda desenfreada de títulos de dívida abriu uma baita chance para quem busca ganhar um bom dinheiro, com a segurança de que o pagamento vai ser feito pelo governo, e que não tem pressa para receber.

Afinal de contas, como eu já comentei, essas dívidas podem demorar a serem quitadas…

Mas a questão é que quem investe já está acostumado com situações como essa. Normalmente, no mundo dos investimentos, quanto maior o tempo de espera, maior o prêmio.

Então esperar um pouco mais acaba “compensando” – e esse atraso se converte em uma baita oportunidade de lucro para quem sabe (e pode) aproveitar.

Quando Campos Neto elogiou a medida, ele estava pensando no mercado de forma ampla… sem nem perceber que a PEC poderia abrir espaço para que brasileiros comuns lucrassem com isso.

Ainda mais agora que, como eu disse, o assunto voltou aos noticiários conforme o tempo passa, os pagamentos vão se acumulando, e a dívida do governo cresce… alguns especialistas até falam na possibilidade de uma “nova PEC”, para adiar ainda mais os pagamentos.

Cada vez mais podemos esperar que novos títulos com rentabilidades francamente “absurdas” apareçam no mercado.

Muita gente vai passar reto por notícias como essa, sem nem perceber a oportunidade de lucro que se esconde aí… enquanto isso, os mais atentos vão estar enchendo o bolso com os títulos relacionados a essa decisão apoiada por Campos Neto.

 

Para deixar claro, 210% do CDI equivale a quase 30% ao ano com a Selic atual. Ou seja, investindo R$ 10 mil, seria possível:

• Lucrar R$ 2.866 em 12 meses;
• Embolsar R$ 6.537,96 em 24 meses;
• Ganhar R$ 11.267,82 em apenas 36 meses.

Trata-se de um rendimento que supera e muito a rentabilidade da renda fixa, com risco de crédito mais baixo.

Em alguns casos, o risco de crédito é equivalente ao do Tesouro Selic, a aplicação com risco mais baixo do país.

É claro que, se tratando de um investimento, ele tem outros riscos, e é importante lembrar que não se trata de uma aplicação que substitui a renda fixa, mas de uma forma de turbinar seus lucros investindo em modalidades diferentes de ativos.

E, seguindo a resolução do Legislativo aprovada por Campos Neto que comentamos ali em cima, pode ser que o pagamento demore um pouco. 

Mas como eu já comentei, isso é de praxe no mundo dos investimentos, concorda? Se você quer rendimentos acima da média, precisa estar preparado para esperar um pouquinho mais.

O importante é a espera compensar – e pode contar que essa espera vai valer a pena.

Afinal, esses títulos são “o pacote completo”: risco de crédito baixo, porque se trata de um título público, e rentabilidade muito alta.

Sem contar que esses títulos geralmente são isentos de Imposto de Renda, no caso de lucros mensais de até R$ 35 mil. Essa história fica cada vez melhor, não?

Não é à toa que esses investimentos estão sendo chamados de “Super” Títulos Públicos.

O único detalhe é que esses títulos são bastante exclusivos. Essa oportunidade que eu te mostrei ali em cima, por exemplo, já está esgotada. Quem investiu, investiu.