![Fertilizantes](https://ci6.googleusercontent.com/proxy/EAFl3H8P-Mno2UxSDlgCFpB0O5xIcy9jFroaer7zF6OTJT9qqG-2OI-iQ2VAS-nkjYkIs5xEcNHRFZomZXEuKkz1_aUB5XLN63oNnDp18CjfY_Nx=s0-d-e1-ft#https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/10/fertilizantes.jpg)
A indústria de fertilizantes
O diretor executivo do Sinprifert, Bernardo Silva, explica que o cenário econômico internacional, com ênfase na guerra entre Rússia e Ucrânia, evidenciou a fragilidade e imprevisibilidade do abastecimento interno de fertilizantes.
Segundo o Sinprifert, 90% dos fertilizantes usados no Brasil foram importados, em 2021. Rússia e Belarus são dois dos principais fornecedores de fertilizantes do País.
A crise no Leste Europeu acendeu, portanto, um “alerta vermelho” para o segmento, afirmou o Sinprifert. “O Brasil fez seu dever de casa e agora tem plenas condições para viabilizar uma produção nacional forte e estruturada”, definiu Silva, em nota. “Com este cenário favorável, as empresas estão investindo e apostando na reindustrialização”, completou.
No comunicado, o Sinprifert ressaltou que a industrialização no País também é apoiada pelo Plano Nacional de Fertilizantes, lançado em 2022.
O projeto visa reduzir a subordinação do agro nacional ao fornecimento externo de insumos com foco em mineração, química, infraestrutura, agricultura, inovação e sustentabilidade ambiental. O objetivo do programa é diminuir a dependência externa para 50% até 2050. Silva considera um cenário “bastante plausível”, “desde que a estabilidade institucional se mantenha e que o Brasil continue com uma visão de longo prazo”.