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China quer fazer negócio com empresa brasileira e pode fazer ação ‘decolar’ nos próximos meses

Depois de a China passar 2022 ‘fechada’ para o mundo, a reabertura era um movimento muito aguardado pelo mercado. E não era para menos: 2023 começou com muita incerteza aqui no Brasil e ameaça de recessão nos países desenvolvidos.

Assim, com a decisão do governo chinês de suspender as medidas adotadas durante a política de “zero-Covid”, a expectativa de boa parte do mercado era que a potência asiática pudesse injetar bilhões de dólares na economia mundial, especialmente em países emergentes como Brasil. 

O CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, compartilha da mesma visão. O analista já havia dito que ações do setor de commodities, seriam as mais beneficiadas por este movimento. 

Inclusive, ele recomendou em 25/01/2023 a ação de uma empresa brasileira que poderia se beneficiar com a retomada chinesa. E parece que ele estava certo…

Nesta semana, o governo chinês divulgou que realizou recentemente uma reunião presencial com esta empresa brasileira para tratar sobre o fornecimento de matéria-prima. 

Ou seja, existem grandes chances de que esta ação “decole” nos próximos meses. Assim, pensando em aproveitar este movimento, o analista elaborou uma estratégia de investimento em que é possível buscar até 59% de lucro com risco limitado.

Ação barata e com potencial de lucro

Embora parte do mercado esteja bastante pessimista com o cenário econômico local, Felipe Miranda destaca que, em poucos momentos da história, a bolsa brasileira esteve tão barata. 

Nesse sentido, o analista acredita que, tomando os devidos cuidados, o investidor tem a chance de comprar ativos de altíssima qualidade com um belo desconto. 

Ou seja, estamos falando de empresas sólidas, com bons retornos e histórico de resiliência em períodos de crise, como é o caso da ação recomendada para “surfar” a retomada da China. 

Para você ter uma ideia, mesmo com a inflação e juros altos pesando sobre os ativos de risco aqui no Brasil, no início do ano, esta ação do setor de commodities atingiu a sua máxima histórica, chegando a ser negociada por R$ 98,00. 

Provavelmente você deve estar pensando, se a ação atingiu uma nova máxima histórica, não está cara demais?

E a resposta é: NÃO. O preço nominal de uma ação não é o que determina se ela está cara ou barata . 

Para chegar a esta conclusão, os analistas avaliam o preço da ação em relação ao seu resultado. Por exemplo, se uma empresa gera mais caixa, é esperado que a ação suba.

Contudo, não foi o que aconteceu com esta empresa brasileira. Nos últimos anos ela gerou caixa, mas ainda assim a ação ainda está bem abaixo da sua máxima histórica. 

Fonte: Bloomberg
Fonte: Bloomberg

Na prática, até janeiro o múltiplo estava 36,76% abaixo da sua própria média, considerando o período de 2019 até agora, segundo o site Status Invest. Ou seja, esta ação está barata, mesmo tendo alcançado a máxima histórica no preço. 

A ação pode “decolar” nos próximos meses

Além da ação estar barata, ela pode se valorizar com a retomada da China. Com o fim do lockdown, Felipe Miranda acredita que a potência asiática pode injetar cerca de US$ 600 bilhões nas economias globais, com destaque para países exportadores de commodities com boas relações com o país asiático. 

Nesse sentido, a reabertura da China pode desencadear um “movimento positivo que pode ocorrer nos próximos 12 a 24 meses”, pontua Miranda.

E esta ação brasileira pode ser uma das mais beneficiadas visto que está no setor de commodities e já está em tratativas com o governo chinês para a exportação de matéria-prima. 

Como buscar retornos de até 59% com baixo risco?

Embora esta ação brasileira possa “decolar” com a reabertura da China, não podemos negar que o cenário político tem afetado os ativos de risco. 

Assim, pensando em “surfar” a possível valorização desta ação brasileira, sem abrir mão de proteção, Felipe Miranda elaborou uma estratégia de investimento que permite buscar retornos de até 59%, com risco reduzido.

Fonte : Money Times.

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