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Black Friday no Brasil deve crescer 21% em 2019, aponta estudo

SÃO PAULO – Comemorada esse ano na última sexta-feira de novembro (29), a Black Friday brasileira deve movimentar R$ 3,15 bilhões em 2019, o que representa crescimento de 21% com relação ao ano passado. A informação é de um estudo do idealizador do evento no Brasil, o grupo franco-brasileiro de marketing digital LeadMedia, esse ano a data deve crescer consideravelmente e movimentar ainda mais dinheiro.

“Mesmo no ápice da crise econômica, o Black Friday continuou puxando a economia para cima. Por volta de 5 milhões de pessoas compram pela primeira vez na internet a cada ano e o Black Friday é uma grande porta de entrada para elas”, destaca Ricardo Bove, criador do evento no país.

Os estudos apontam que a região sudeste deva se manter como líder em vendas, com uma previsão de 61% do valor total do faturamento do evento. Mas a região que deve apresentar maior crescimento é o Nordeste, subindo de 12% para 14% sua participação sobre o total de vendas nacional.

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E-commerce dispara e loja física acompanha

A Black Friday começou com grandes descontos exclusivos para compras pela internet e até hoje possui o meio digital como líder de vendas. Segundo pesquisa do idealizador do evento, 58,4% dos consumidores compraram pela internet na edição anterior.

Porém, as lojas físicas do país estão ganhando terreno ano a ano. A pesquisa aponta que 26,5% dos consumidores utilizaram além da internet, também o varejo tradicional. E aqueles que preferiram fazer suas compras exclusivamente no ambiente físico representaram 15%.

Uma outra pesquisa, publicada pelo Google em setembro, mostrou que as vendas em lojas “de tijolo” devem se igualar à internet na data em 2019.

Produtos mais buscados

Já entre os produtos mais buscados durante a data, destacam-se aqueles mais caros, em que o desconto se torna mais significativo, e não são de necessidade imediata, aponta a pesquisa da LeadMedia.

Em 2019 o celular continua em primeiro lugar na intenção de compra: 37% das pessoas vão buscar um aparelho novo. Agora seguido de perto por eletrodomésticos com 36% dos consumidores e TVs por 29,3%.

Ainda de acordo com a pesquisa, a grande maioria (70,2%) pretende gastar este ano no evento mais de R$ 500, sendo que praticamente a metade de todos aqueles que irão comprar (46,4%) possui a intenção de desembolsar mais de R$ 1.000.

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