Topo

Ibovespa fecha em alta de 2% e recupera os 100 mil pontos, com ajuda de commodities; Dólar cai 1,4%

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa fechou em alta de 2,04% nesta quinta-feira (7), aos 100.729 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou a performance de Nova York e teve um empurrão extra das commodities, que subiram forte.

O barril do petróleo Brent fechou em alta de 3,88%, a US$ 104,60.  Na China, o minério de ferro avançou 3,13%, a US$ 115,49 a tonelada, no porto de Dalian.

Metalúrgicas, mineradoras e petroleiras, com isso, foram destaque entre as altas por peso do Ibovespa. Os papéis PN da Gerdau (GGBR4) subiram 5,76%. As ações ON da CSN (CSNA3) e da Vale (VALE3) subiram 5,29% e 2,91%, respectivamente. Já a Petrobras (PETR3;PETR4) teve seus ativos ON e PN valorizando 2,96% e 2,93%.

“Os preços repercutiram as falas do Federal Reserve de que a atividade continua forte e que os temores de recessão são exagerados”, explica Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos Investimentos. “Além disso, houve repercussão também da notícia de que o governo chinês prepara um pacote de apoio à infraestrutura”.

Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram, na sequência, 1,12%, 1,50% e 2,28%. “Destaque ainda para a performance das companhias de tecnologia, que foram empurradas após a Samsung publicar seu balanço trimestral”, contextualiza Boragini.

Com a valorização das commodities, o real ainda ganhou força frente ao dólar – com a moeda americana fechando em queda de 1,42%, a R$ 5,345 na compra e na venda, mesmo com o DXY ficando estável.

“Somos uma bolsa que depende muito de commodities. Então, com o estímulo da China em relação à infraestrutura, tivemos algumas ações nessa semana se beneficiando”, comenta Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital. “Além disso, alguns investidores estrangeiros que viram no fato de o dólar ter quase batido R$ 5,40 uma oportunidade para comprar ações no Brasil”.

A curva de juros brasileira foi no sentido contrário do que foi visto nos Estados Unidos (onde os treasuries yields subiram 9,7 pontos, para 3,008%), e fechou majoritariamente em queda. Os DIs para 2025 e 2027 tiveram suas taxas recuando nove e 13 pontos-base, para 12,83% e 12,74%. Os DIs para 2029 e 2031, por sua vez, viram seus rendimentos caírem nove e oito pontos, para 12,91% e 13%.

Além das companhias de commodities, os papéis ON da CVC (CVCB3) também foram destaque, com alta de 10,32%, surfando a baixa do dólar. Já as ações ON da Yduqs (YDUQ3) subiram 10,51%.

Do outro lado, entre as maiores quedas, ficaram as companhias de proteínas, que são impactadas pela alta do preço dos grãos – JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) caíram 1,22% e 1,12%.

Fonte : Infomoney

Tags:

FENECON - Federação Nacional dos Economistas  
Rua Marechal Deodoro, nº 503, sala 505 - Curitiba - PR  |  Cep : 80.020-320
Telefone: (41) 3014 6031 e (41) 3019- 5539 | atendimento: de 13 às 18 horas | trevisan07@gmail.com e sindecon.pr@sindecon-pr.com.br