Desde a crise financeira de 2008, os investidores se acostumaram a ver governos e bancos centrais salvando o dia sempre que um problema grave aparecia.
Estamos diante de um gravíssimo agora, a pandemia do coronavírus, mas as iniciativas foram pouco eficazes para conter o surto – assim como suas consequências para a economia e os mercados.
Em meio a uma semana caótica, esta quinta-feira foi especialmente alucinada. Depois de dois circuit breakers, a Bolsa brasileira fechou em baixa de quase 15% – no pior pregão desde 1998 (naquele ano, vale lembrar, estávamos no meio da crise de Rússia e já havíamos passado pelo colapso da Ásia).
Com isso, o Ibovespa, que chegou a bater cerca de 120 mil pontos no começo do ano, agora está em 72.582 pontos. Ou seja, uma queda de 40%, num prazo curto.
Lá fora, as bolsas europeias tiveram o pior pregão da história. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 fechou em baixa de 9,51% e o Dow Jones desvalorizou quase 10%, o maior tombo desde 1987.
Analistas e investidores esperavam que o presidente americano Donald Trump e o Fed, o banco central dos EUA, pudessem acalmar os mercados. Nada disso.
Trump acabou jogando álcool no fogo ao suspender os voos da Europa para os Estados Unidos por 30 dias – num anúncio confuso. O Fed anunciou que vai oferecer mais de US$ 1 trilhão em liquidez ao mercado de títulos. Houve uma reação positiva ao anúncio, mas foi de curto prazo.
O InfoMoney cobriu todos esses assuntos ao longo do dia, no site e nas redes sociais, por meio de matérias, vídeos e posts. Veja alguns links no fim deste texto.
Continuaremos a cobertura dando prioridade a informações que possam ajudar o investidor a se planejar.