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Por que o Brasil não retomou o grau de investimento?

A aprovação da reforma da Previdência, a queda dos juros e a retomada do crescimento econômico, ainda que de forma lenta, têm melhorado a percepção de risco dos investidores em relação ao Brasil. Mas quando o país vai ter de volta seu selo de bom pagador (ou grau de investimento)?

Não tão em breve, segundo as analistas Shelly Shetty e Samar Maziad, da Fitch e da Moody's, respectivamente. Em entrevistas ao InfoMoney, elas apontaram o que ainda falta para que haja um ajuste na avaliação de crédito do país, atualmente em BB-.

“A perspectiva estável do rating brasileiro está assim desde abril de 2018. Quando a definimos, tínhamos um cenário base que previa a aprovação de uma reforma da Previdência robusta, o que aconteceu, mas também uma retomada econômica sustentável. Porém, o crescimento está mais lento do que prevíamos”, afirmou Samar.

Na Fitch, o compasso é de espera. Segundo Shelly, embora a aprovação da reforma da Previdência seja positiva, as principais economias se materializam apenas no longo prazo.

"A aprovação de reformas que melhorem as perspectivas de consolidação fiscal e a trajetória da dívida pública seriam positivas. Da mesma forma, um crescimento maior, sem aumentar os desequilíbrios macroeconômicos, também ajudaria a melhorar o perfil de crédito do país. Não prevemos o retorno do Brasil ao grau de investimento no curto prazo."

Quer entender melhor o que está impedindo o Brasil de retomar o selo de bom pagador? Confira a matéria completa aqui.

Pergunte à Ânima

Em meio à alta superior a 40% nos últimos 12 meses, as ações da rede de ensino superior Ânima (ANIM3) e o destino da empresa estão em maior evidência. A companhia controla uma universidade e faculdades em diferentes cidades, além de HSM, Le Cordon Bleu e de ter uma parceria com a Singularity University. Quais são seus planos para uma nova fase de expansão?

Nesta quarta-feira (11), os principais executivos da Ânima falarão sobre esses e outros assuntos no Investor Day da companhia e os leitores do InfoMoney poderão enviar suas perguntas à empresa. Basta acessar este link para se cadastrar.

Anderson Figo, editor de Mercados do InfoMoney

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