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Fed decide manter taxas de juros nos Estados Unidos

O banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve), decidiu manter a taxa de juros do país no patamar entre 1,5% e 1,75%. A decisão foi divulgada após reunião do Comitê de Política Monetária (Fomc), nesta quarta-feira (2).

"As informações recebidas desde que o Comitê se reuniu em março indicam que o mercado de trabalho continua se fortalecendo e que a atividade econômica vem subindo a uma taxa moderada", disse o órgão em comunicado, destacando também que a taxa de inflação se aproxima da meta de 2%.

A expectativa do Fed é que, "com novos ajustes graduais na orientação da política monetária, a atividade econômica se expandirá a um ritmo moderado no médio prazo e as condições do mercado de trabalho continuarão fortes".

A última elevação dos juros ocorreu na reunião de 20 e 21 de março, quando o Fed subiu as taxas em 0,25 ponto percentual. Foi a primeira decisão de política monetária sob o comando de Jerome Powell.

Atualmente, o banco central prevê outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.

O aumento dos juros nos Estados Unidos tem potencial para atrair recursos aplicados em outras economias, sobretudo dos países emergentes.

Rendimento dos títulos dos EUA

O rendimento dos títulos do tesouro dos Estados Unidos (Treasuries de 10 anos) atingiram níveis máximos, em torno de 3%, patamar que foi ultrapassado na semana passada em meio à percepção de que os juros nos EUA poderim subir mais rapidamente do que o esperado inicialmente.

Os Treasuries são títulos emitidos para financiar a dívida pública dos EUA. Eles são considerados um dos investimentos mais seguros do mundo. Por isso, é comum haver uma "corrida" por estes títulos quando há temores de instabilidade no mercado.

É o que se vê agora, quando o mercado especula sobre o avanço da inflação nos Estados Unidos, que poderia levar o BC do país a aumentar o ritmo de alta dos juros, reduzindo a liquidez (disponibilidade de dinheiro) no resto do mundo, especialmente em países emergentes como o Brasil.

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