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Brasil deve crescer perto de 2% neste ano, diz ministro do Planejamento

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou nesta terça-feira que o Brasil deve crescer perto de 2 por cento neste ano, acrescentando que a conjuntura econômica piorou um pouco em relação há dois ou três meses. 

“Mas acredito que é uma questão de conjuntura”, afirmou ele durante evento em São Paulo. “Não vejo risco de voo de galinha”, acrescentou ele. 

Na véspera, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, havia reafirmado que a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano estava mantida em 2,5 por cento, mesmo com o impacto da greve dos caminhoneiros na atividade. 

Nesta manhã, no entanto, o presidente Michel Temer também indicou que a economia pode mostrar menos fôlego, afirmando que “se Deus quiser”, o Brasil fecharia o ano com crescimento de 2 a 2,5 por cento. 

Colnago acrescentou ainda que iria começar a receber indicadores econômicos, com impacto da greve dos caminhoneiros, somente daqui a 2 ou 3 meses, mas que mesmo com as medidas adotadas pelo governo para garantir a redução de preços do diesel, havia ainda uma folga fiscal de 5 bilhões de reais.

O custo fiscal com as medidas adotadas pelo governo para garantir redução de 46 centavos de real no preço do diesel soma 13,5 bilhões de reais neste ano, com subsídios e perda de receitas via redução de tributos. 

O ministro do Planejamento disse ainda que, neste caso dos tributos, a prioridade do governo é fazer sua compensação, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), prioritariamente via redução de benefícios tributários, “eventualmente por algum outro tributo”. 

Ele lembrou ainda que é importante a aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos para ajudar a compensar a perda de receita tributária provocada pelas medidas acertadas pelo governo com os caminhoneiros. 

Reportagem de Iuri Dantas

 

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